Saiba que eu-te-amo

Você já se sentiu tão sozinho e confuso ao mesmo tempo, já sentiu como se não conhecesse quem está ao seu redor?  Eu estou assim! e, já estou ficando tonta de tanto rodar e não conseguir entender o que foi que aconteceu com uma das pessoas mais importantes da minha vida.

Eu já não sei mais em quem posso confiar totalmente.
Minha vida está confusa porque eu não entendo os sentimentos de duas pessoas e é nessas horas que eu percebo que fiz e faço mal em mudar meu jeito,eu cansei de  me anular pelos outros por querer ver essa pessoa feliz e ser somente um espectador da minha própria vida eu quero e posso tomar as rédeas da situação apesar de estar  machucada.
Você já sentiu como se estivesse perdendo grande parte de uma coisa muito importante? Eu não tenho culpa de ser como sou,eu não tenho culpa de sentir o que sinto e principalmente eu não tenho culpa de tudo que está acontecendo.
Eu quero que você saiba que eu-te-amo muito,mas que nem tudo que acontece tem que ser por e com você.
Eu quero viver!
Eu quero sentir!
Eu quero ser feliz!

Silversun Pickups - Dots and Dashes



O pôr-do-sol

"Muito tempo não tivesse outra distração que a doçura do pôr-do-solAprendi esse novo detalhe quando me disseste, na manhã do quarto dia: 
– Gosto muito de pôr-do-sol. 
Vamos ver um…     
                                                                                                                                                                                       O Pequeno Príncipe.

O Objectivo da Arte não é Ser Compreensível




Toda a arte é expressão de qualquer fenómeno psíquico. A arte, portanto, consiste na adequação, tão exacta quanto caiba na competência artística do fautor, da expressão à cousa que quer exprimir. De onde se deduz que todos os estilos são admissíveis, e que não há estilo simples nem complexo, nem estilo estranho nem vulgar.
Há ideias vulgares e ideias elevadas, há sensações simples e sensações complexas; e há criaturas que só têm ideias vulgares, e criaturas que muitas vezes têm ideias elevadas. Conforme a ideia, o estilo, a expressão. Não há para a arte critério exterior. O fim da arte não é ser compreensível, porque a arte não é a propaganda política ou imoral.

Fernando Pessoa, in 'Sobre «Orpheu», Sensacionismo e Paùlismo' 







































Diário de escrita n°1

Na metade do ano passado voltei a escrever todos os dias, para mim que sou incrivelmente preguiçosa e desleixada foi bem complicado, porem escrever é algo que amo desde que eu tinha doze anos – tenho 24 anos. Liguei o meu velho computador e peguei uma história que comecei em dezembro de 2013.
Fiquei surpresa ao ler meu texto, eu não me lembrava direito do que havia escrito, ri muito das minhas idéias e simplesmente simpatizei com os meus personagens, não conseguia entender porque abandonei aquela ideia, eu amava aqueles personagens. Resolvi que deveria dar um final a eles, já que o começo e o meio já estavam praticamente pronto.
Batalhei duro para terminar aquela historia. Foram muitos dias sem dormir, só pelo prazer da escrita. Tinha dias que eu simplesmente desligava o PC por volta das sete da manhã ia tomar banho para ir ao trabalho – não tenho mais um trabalho hahaha – voltava para casa, dormia algumas horas e voltava para a história.
Quando faltava pouco para terminar, eu já tinha tudo em mente o que é muito raro de acontecer porque eu vivo mergulhada em bloqueios criativos ao longo do processo (_). Eu resolvi que precisava de um pouco de chá matte de pêssego (melhor chá da vida), estava frio naquela noite, e chovia um pouco.
Enquanto esperava a água ferver teve uma queda de energia, como eu já tinha salvado o documento, não me preocupei. Assim que a energia voltou, eu sentei diante do meu computador, apertei o botão para ligá-lo... Ele não ligou (_).
Calmamente tirei todos os fios que vi na frente depois conectei tudo de novo. Tentei ligar e ele não ligou, pensei “meu bebe morreu”. Chorei que nem idiota, lá estava todo o meu trabalho, a minha vida e todos os meus arquivos e mangás BL dos últimos cinco anos.
No dia seguinte levei meu computador para um colega olhar, ele trocou uma peça no PC que fez com que ligasse, porem lá estava uma tela preta escrita ctrl+ alt+ Del.  Ele tentou dar um jeito ou acessar os meus arquivos para passar tudo para o meu pendrive, mas meu HD havia mesmo falecido.  Perdi tudo nele (_).
Fiquei bem chateada com isso, resolvi dar um tempo na escrita. Foquei no meu trabalho na livraria, era mais fácil organizar mesas com os livros do que escrever um, pensei muitas vezes nos últimos meses, até, encontrar alguns (muitos mesmo XD) rascunhos em vários cadernos diferentes. Decidi que escreveria tudo de novo, e se não fosse aquela historia do Dmitry e do Jesse, seria de outras pessoas.
Em março deste ano, peguei minhas primeiras férias, comprei um HD novo e gastei o restante do meu dinheiro em mangás porque sou dessas hahaha.  Comprei também dezenas de pequenos cadernos e algumas canetas, além de lapiseira e grafites (acho bem suave e macio escrever com lapiseira (◕‿◕✿)).
O objetivo deste poste é um só, se está nesta mesma situação de alguém que ama escrever apenas por hobby, sejam mais organizados do que eu, e sempre salve suas histórias em outros lugares. Não confie só no PC ou notebook ou tablet ou sei lá onde... Maquinas apesar de super eficientes, não são confiáveis (¬_¬’).
O lugar mais confiável e que adoro, é escrever no papel mesmo. Nada como uma Boa música, e um ambiente calmo para fazer minha criatividade fluir como louca.

Big Beijos e se cuidem!

Amor ao Crush

Aquela musica que está me fazendo surtar, cantar até perder a voz, mesmo que eu não saiba nem mesmo pronunciar uma frase correta à²¥‿ಥ . Hahaha, mas como já dizia a minha avó, o que vale é a intensão.
Obs: Quero me desculpar com os meus vizinhos, coitados, ouvem essa maravilha comigo, da hora em que acordo, até o horario limite para som alto no condominino onde habito. (~ ̄▽ ̄)~ 



Deixe-me Contar!




Quantas coisas aconteceram desde o dia em que deixei de desabafar com você, logo você que muitas vezes foi meu único ouvinte. O único que absorvia as minhas palavras fazendo-me sentir melhor, como se um peso do tamanho do mundo fosse removido.
Preciso contar-lhe, sobre os amores que vivi, todos eram amores de açúcar que derreteram com os primeiros respingos d'água. Deixe-me contar sobre os vários tipos de pessoas que encontrei, deixe-me dizer sobre o emprego que julguei ser o dos sonhos, mas no fim era só um emprego, um que pagava as minhas contas, mas que se recusava dar-me felicidade, e que na qual me agarrei como se florescer dependesse dele.
Deixe-me contar sobre os lugares que passei, sobre as lindas flores que colhi sobre os espinhos que me machucaram, e das tantas outras vezes que também fui espinho. vi lindas flores desabrochar, eu também vi flores horríveis brotarem, crescerem fortes até sufocar-me. Deixe-me contar sobre o dia que por fim murchei, sequei, até esfarelar.
Queria ter corrido para ti no dia em que chorei por causa de coisas que havia jurado nunca chorar. Deixe-me contar sobre as escolhas que fiz, sobre os tombos que tomei, sobre todas as mentiras que ouvi e tantas outras que contei.
Foi tão triste sem você, me senti sozinha, perdida e prestes a desaparecer.
 Também quero contar sobre a felicidade que senti, dos beijos que dei e também dos que recebi.
Eu queria que estivesse lá, quando conheci a melodia que fez flores brotarem novamente no meu peito, queria que também tivesse sentido o cheiro inesperado de uma primavera e de um verão fora de época, queria que tivesse visto o rosto daquele que me  envolveu em confiança enquanto deslizava seus dedos longos pelo piano negro no centro do palco de um Theatro durante um concerto, como se aquela canção pudesse salvar quem estivesse lá ouvindo, e de fato salvou um jardim inteiro morto dentro de mim.
Queria que pudesse ter visto a forma que olhei para ele até que o olhar fosse correspondido com um breve sorriso, queria que pudesse ter visto meu rosto enrubescido à meia luz enquanto ele encantava-me, de forma eloqüente, apaixonada, delirante.
Queria que pudesse ter sentido o calor dos dedos dele enquanto tocava a minha pele, afastando os meus cabelos para trás. Queria que pudesse ter escutado o som da voz dele enquanto murmurava meu nome com tanto carinho. Devia ter visto a forma como os pelos do meu corpo ouriçaram por causa dele, enquanto seus lábios percorriam o meu pescoço com delicadeza indo de encontro  aos meus lábios.
Queria que tivesse visto como os meus olhos brilhavam ao fitá-lo. Eu senti tanto amor, amor tão forte que fora capaz de me fazer esquecer quem eu era. Devia ter me visto pegando o metrô  Ã s 17:00hrs até a casa dele nas semanas seguintes, apenas pelo prazer de ser recebida com aquele sorriso que regava todas as flores espalhadas dentro de mim.
Eu sei que teria gostado da forma com que ele sorria, ele tinha um dom de tornar tudo muito simples, leve, você teria gostado de como ele comprimia o maxilar quando estava concentrado ou preocupado com algo...
Algo que aos poucos deixou de ser  eu...
 Queria que tivesse me visto discutir sobre o novo jardim que o meu amado pianista encontrou durante um ensaio e outro, queria que estivesse lá, quando ele negou, dizendo que as minhas flores eram as únicas que o inspirava, beijou-me cada petá-la, jurou-me amor eterno, então amargurada eu sorri para ele, eu reconheci aquele mesmo amor de açucar que eu jamais seria capas de carregar por causa das poucas gotas d'água que ensistiam em cair, aquele amor doeu mais do que qualquer outro, eu sentia claramente que o açucar dentro de mim estava prestes a se tornar rocha sobre as minhas tantas flores, respirei fundo sentindo algo se agitar dentro de mim...
 Oh, meu bom e velho amigo, eu queria que você tivesse visto como optei amar-me ao invés de amá-lo ainda mais. eu acabaria murchando de novo, secando de novo e me esfarelando a ponto de não mais viver.
Queria que pudesse ver como fui forte para deixar a chuva que regava o meu jardim para trás e tornar-me o meu proprio adulbo, minha própria chuva e meu próprio sol.
 Queria que tivesse visto todas essas coisas. Queria que tivesse visto o quanto cresci, e o quanto estou sorrindo e chorando enquanto conto essas coisas para você, meu bom e velho amigo...  
Sabe de uma coisa, talvez uma das coisas mais importantes que eu devia contar-lhe, é que eu não mudei muito, ainda me sinto invisível para as coisas que quero, ainda não fui a primeira opção de alguém, ainda não fui verdadeiramente amada, não enriqueci, não me tornei bem sucedia e também não tive filhos. Você  devia saber também que permaneço tropeçando nas minhas escolhas e caindo tantas vezes, que por vezes não quero levantar.
 Mas quero que saiba que ainda não desisti, descobri que floresço aos poucos, lentamente, com a certeza de que chegarei lá, por meus própios esforços e dessa vez tentando evitar esses amores de açucar que me consomem a alma e secam as minhas raízes.
Queria ter lhe contado todas essas coisas antes, mas por hoje quero contar-lhe apenas que Eu estou de volta, e dessa vez é para ficar.